As práticas integrativas em saúde não estão apenas para curar enfermidades, mas veem a cura como uma consequência de um reequilíbrio natural do ser humano, físico, psíquico, mental e espiritual. Da mesma forma, aplicando esta visão à educação, quando o rendimento escolar está baixo pode ser porque as crianças não estão conseguindo desenvolver o seu potencial, não porque não tem potencial. Diante de notas baixas a resposta óbvia seria “aumentar o estudo”, mas porque não perguntar-se o que está perturbando e evitando o aprendizado?
Uma escola em São Paulo tem aplicado um método fantástico antes das aulas: 20 minutos de prática de Ioga e meditação com as crianças. Segundo os relatos dos professores e alunos, as mudanças são evidentes, tanto no comportamento e qualidade do ambiente, quanto nas notas, é claro.
A Frente Holística prega a valorização e a ampliação do acesso às práticas integrativas em saúde no SUS pois conhece os seus benefícios para a sociedade, não só em tratamentos, mas também em economia e eficiência. Seria interessante os educadores verem o potencial de uma prática integrativa como a meditação para a qualidade do ensino.
Confira abaixo a matéria que saiu na Folha de São Paulo e deixe sua opinião nos comentários. Acompanhe a página do Facebook.
Com ioga e meditação na escola, alunos tiram até notas mais altas
A meditação mudou a rotina de alunos de uma escola de São Paulo, que é feita antes das aulas de matemática, português etc.
Desde o começo do ano, a prática acontece todos os dias com as 134 crianças do Centro de Apoio O Visconde, no Real Parque (zona oeste da cidade).
Começa no pátio. Deitados, os alunos fazem 20 minutos de ioga (conjunto de exercícios físicos e de respiração). Guardam os colchonetes e seguem em fila para uma sala de aula.
Lá, eles praticam mais 20 minutos de meditação. Sentados em posição confortável –alguns esparramados na carteira– fecham os olhos e mentalizam palavras ou sons.
“Antes eu gritava toda hora, agora fico mais calma”, diz Leticielly Silva, 10. “Medito em casa também, de vez em quando.” Ela ensinou a técnica para ajudar um amigo da escola que, segundo ela, “só fazia bagunça”.
Orientadora do centro, Glenir Monte, 31, diz que a mudança de comportamento é visível. “Antes eles tinham muito problema de relacionamento, hoje convivem melhor”, conta.
Gabriel Souza, 11, é um dos ficou mais “zen” desde que começou a meditação. Mas o garoto nem sempre gosta das aulas. “Às vezes fico entediado, demora muito.” Ele, no entanto, reconhece. “Acho que agora consigo prestar mais atenção na escola. Outro dia tirei até 9 em geografia, que eu detesto.”
“O ideal seria que as aulas fossem incorporadas ao dia a dia das escolas”, diz Flávia Baptista, 38, diretora da Sociedade Internacional de Meditação. “Mas é difícil, porque têm que cumprir a carga horária.
Adorei a matéria gostaria de receber conteúdos de yoga pois sou instrutora de yoga.
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