Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde no VI Simpósio de Práticas Integrativas em Saúde no DF

VI Simpósio de Práticas Integrativas em Saúde (SIMPIS)

Brasília tem se destacado no quesito da presença das Práticas Integrativas em Saúde junto ao SUS. No dia 19 de novembro foi realizado o VI Simpósio de Práticas Integrativas em Saúde (SIMPIS), promovido pelo Departamento de Atenção Básica (DAB) da Secretaria de Atenção à Saúde do Distrito Federal. Organizado pela Gerência de Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis), o simpósio teve um público de cerca de 200 profissionais, terapeutas e interessados.

Cartilha da POLÍTICA DISTRITAL DE PRÁTICAS  INTEGRATIVAS EM SAÚDE (PDPIS) do DF
Cartilha da POLÍTICA DISTRITAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE (PDPIS) do DF

Na ocasião foram comemorados os 25 anos das Práticas Integrativas em Saúde no SUS do DF e ainda lançada a cartilha da Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde.

Adelyany Batista dos Santos, coordenadora das Práticas Integrativas de Saúde da Sec. de Saúde de Brasília, avalia que o lançamento da Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde é resultado da presença das PIS no SUS por anos. É um marco no reconhecimento do trabalho realizado até então bem como da organização para o futuro da oferta das PIS no SUS.

Visualize o PDF aqui POLÍTICA DISTRITAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS EM SAÚDE – PDPIS.

O documento conta com uma avaliação dos marcos históricos da implementação das PIS no sistema de saúde do DF, avalia o contexto atual da aplicação das PIS no DF, analisa os diversos pressupostos conceituais que justificam e embasam a aplicação das diferentes técnicas, lista os objetivos e traz uma série de diretrizes de trabalho. Um rico glossário e as referências bibliográficas também faz parte da publicação da política.

Parabéns a todos os envolvidos nesse grande avanço em Brasília. Com certeza a sociedade só tem a ganhar com essa política.

A Frente Parlamentar de Práticas Integrativas tem como um de seus objetivos a inclusão de Terapias Integrativas nos Programas de Saúde e adoção de uma política nacional de saúde integrativa. Com a publicação desta política enriquecemos em referências e experiências pelo Brasil para desenvolver este trabalho.

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Veja a notícia da Agência Brasília:

A legislação foi anunciada oficialmente no VI Seminário de PIS, que celebrou os 25 anos de oferta das técnicas na rede pública do DF

BRASÍLIA (21/11/14) – A Secretaria de Saúde lançou esta semana a Política Distrital de Práticas Integrativas (PDPIS), que aborda técnicas como acumpultura, shantala, tai chi chuan, liang gong e automassagem para o tratamento de sáude. O anúncio da legislação local foi feito durante o VI Simpósio de PIS, que comemorou os 25 anos da oferta das técnicas pela rede SUS no Distrito Federal.

O evento foi organizado pela Gerência de Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis) e contou com a participação de aproximadamente 200 profissionais. A gerente de PIS da Secretaria de Saúde, Adelyany Batista dos Santos, explicou que a política é resultado de anos de ofertas das práticas na rede do DF.

“É um avanço a publicação dessa política, tanto de reconhecer esse esforço desses anos de trabalho quanto de organizar a oferta do serviço daqui para a frente”, ressaltou.

Adelyany destacou, também, a importância de como as técnicas encaram o indivíduo. “As práticas integrativas têm um foco na saúde e não na doença. Além de prevenir doenças, elas promovem bem-estar, tranquilidade, redução de fatores de risco, de adoecimento e de socialização nas práticas realizadas em grupo.

Além do lançamento da normativa distrital, o Simpósio procurou expor e trocar experiências além de debater os desafios ao desenvolvimento das Práticas Integrativas no SUS.

DEFINIÇÃO – São consideradas PIS as tecnologias que abordam a saúde do ser humano na sua multidimensionalidade – física, mental, psíquica, afetiva e espiritual – e foram validadas no SUS por tradicionalidade de uso ou por comprovação científica de seus benefícios.

Atualmente, são 14 as modalidades de PIS institucionalizadas nas unidades do SUS do Distrito Federal. São elas: acupuntura, automassagem, arteterapia, antroposofia, homeopatia, hatha yoga, liang gong, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa e fitoterapia.

Todas as coordenações regionais de saúde do DF oferecem alguma modalidade de prática integrativa, em um total de 122 unidades. A atividade que conta com mais grupos é a automassagem, com turmas em todas as regionais, menos em São Sebastião.

CAPACITAÇÃO – Este ano já foram capacitados profissionais em shantala, tai chi chuan, liang gong, automassagem e há uma turma em formação de instrutores de hatha yoga. Todo esse esforço é para que, no futuro, todas as unidades de saúde possam oferecer pelo menos uma modalidade. Atualmente, as práticas integrativas já estão presentes em cerca de 60% das unidades de saúde do DF.

Neste ano, apesar de os grupos terem parado suas atividades durante a Copa, o total de participações, que até setembro contabilizavam 112.523 distribuídos em 6.400 turmas, deve igualar as 160 mil participações em 8.310 grupos do ano passado.

Quem quiser realizar alguma prática integrativa pode verificar aqui quais são as modalidades oferecidas na sua regional.

Um comentário sobre “Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde no VI Simpósio de Práticas Integrativas em Saúde no DF

  1. Prezados senhores quando vocês falam em Práticas Integrativas, e, que já estão atendendo nos centros de saúde etc…, de quais profissionais estão falando? dos Acupunturistas, dos que tem formação superior em Medicina Tradicional Chinesa, ou de outros profissionais da área naturista, ou dos alopatas inseridos nas áreas naturistas prejudicando milhares de profissionais que atuam nesta seara já há muitos anos no Distrito Federal?
    Tenho formação superior em Medicina Tradicional Chinesa nos Estados Unidos, como devo proceder para trabalhar no SUS, bem como todos os meus colegas acupunturistas?
    Amaury Leite.

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